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domingo, 20 de junho de 2010

NA MINHA COPA UM COPO

E o que eu ganho depois por esse barulho que me acorda no meio da tarde de um domingo? Como alguém repara isso?
Quero minha paz de volta, tanto! E torço contra essa dose de felicidade fugaz que só o brasileiro sabe ter. Esse controle de ânimos. É até mais inteligente que a criação da Globo. Mas perde para a menor frequência.
Posso comentar sobre a solidão paulista, mas talvez eu ofendesse algum se ofenda quando nesse momento em que percebo que a frieza dos corações destes é a racionalidade do sentimento. na copa se esquece isso porque desviamos nossas atenções das pessoas, estamos concentrados nos jogos, nos gols, nos barulhos, nas tintas nas ruas, etc. E eu - como um bom anti-copeiro - detesto futebol e não tenho do que falar do nosso calor. O meu calor me acompanha todo dia, mas acham que não sou assim tão apegado à família quando me recuso a assistir essa bobeira - espere, não falo só dos jogos, falo dos meus familiares também. Prefiro eles aqui, todos os dias, mas me recusam por coisa ou outra. As pessoas masi próximas por coisas todas. E fico só ao merecer isso, porque para mim, companhia e fraternidade estão além do verde e amerelo. Eu sou vermelho sangue-coração.

domingo, 13 de junho de 2010

O Maldito Dia 12... e 13 também.

Mas que droga, dois dias pra se lembrar que é uma futilidade depressiva tudo isso. Não me lembro do meu último dia dos namorados acompanhado, mas me lembro de um anterior. Era quinta-feira. Às 5h da matina saí de casa para acordar meu amor antes do seu dia de aula. Fantástica quinta, e foi só um dia! Devia ser proibido essa data numa sexta, sábado ou domingo.

Esse negócio de cair no fim de semana é uma jogada excelente para os negócios, mas é horrível pra nossa personalidade. E neste onde as pessoas brigam, chantagiam, choram, se decepcionam, perdem dinheiro, terminam namoros...o que se comemora? O namoro, ou os dias bons dele?

Ninguém quer a maldita exaltação do amor dentro de si mesmo. Isso implica em mais brigas, mais cobrança, mais ciúmes, mas raiva, mais insegurança, mais deveres, e enfim, mais amor, que já é insuficiente meio a tantos sentimentos negativos.

O amor é uma imitação. Só isso.

Os filmes nos ensinaram como amar e seguimos os passos perfeitamente... mas lguma coisa está errada... espera, o desenrrolar e a dependência da outra pessoa implica muito! Que infelicidade!

E nesse dia como solteiro não tenho elogios à esta comemoração fugaz que prepararam para aquecer o mercado, que capitalista como sempre, destrói as pessoas e lucram assim. É assim em todo lugar. Sempre.

Aposto que tenham alguns enamorados a postos dizendo a mesma coisa. Ou cegam sua alma com a faca da ilusão. Esse sentimento dos parvos nos deixa assim, um tanto irradicados frente a realidade inconcebível. E já não somos nós mesmos. E já não temos endereço. E já não temos caminho, nem portão para fora. É-se quase a outra pessoa, tão idiotamente sublime. Quase tão idiota quanto você mesmo, que quase não existe mais.

Lincensas, me vou.

...será que tem mais doces no armário ou comi tudo?...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Amor de Quem Para Quem?

A necessidade boa e as ruínas da conquista. O tempo tão inimigo de nós de tantas maneiras, corrosivo do amor. Corrosivo. A necessidade em meio a sensação de perda reuniu e reconstrói. Mas desgasta e se banaliza em seguida?
A separação limite pro acontecimento do amor. A amante à esposa. Como todo bom ser masculino, macho, predador das mocinhas alheias. E a mulher poderosa e sedutora, tão contemplada e buscada, suplicado pela penúria do comportamento evitativo. E em sua brecha, a pressão dos sentimentos que vem de fora, empurra o homem e o torna o mosquito a entrar em brecha da porta. E pousa em sua sopa, mas de maneira sublime, diferente de todas as outras moscas. Apreciativa, mas ainda sim banal e impotente. E a mulher que se sinta dessa maneira, como ela lhe da com isso? Com muito mais facilidade óbvio. A procura sempre constante do homem ignora estado de espírito feminino. E na verdade é o amor que controla todo mundo a se preocupar em procurar, e as mulheres apenas a se deixar procurar por quem bem entendam. Um basta e elas caem, mas os homens já estão caídos pelo sinto de castidade que colocavam em suas esposas enquanto saiam para irem até as ninfas alheias ou até mesmo a outros homens. Nos jogos de futebol.

A impotência de ser dominador. As mulheres só amam quem possa não fazer isso por elas. A retribuição do amor é a grande merda que manda tudo abaixo.
Porque o homem retribui e a mulher ama. O homem ama e não é retribuído. De maneira geral, claro. A mulher ama quando não é retribuída.
É puro. Isso destrói a beleza do amor. Mas a culpa é dos homens.
Tanta opressão por séculos. O troco. Servos das meticulosas mães.
Não há como competir agora que as mulheres podem. O amor não existe mais.
Estamos jogados às migalhas do que poderia ter sido. O direito de escolha da mulher, o direito que o homem sempre teve faz-nas orgulhosas de si mesmas, abdicando da necessidade do homem. Absorvendo toda sanidade em sua sedução. Mesmo que involuntária.
Mulheres depreciadoras do amor pelo seu poder de escolha.

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Dia de Amor

“O dia resplandece e cai com suavidade
Um raio de sol atinge o sorriso, agora em meu rosto
Eu me levanto e o chão frio me ignora
Meus passos involuntários seguem a rua

A luz forte me cega e me aquece, aproveito
E uma música me acompanha nas ruas coloridas
Ah... As pessoas e seus bons dias. Aceno feliz
O dia se fecha e me encontro com ela

As trevas merecem seu nome, aos poucos
Fica estranho o frio alaranjado, indiferente
Arrancam-me o dia e amaldiçôo Apolo

Volto só e chuto alguns cachorros
Não acendo as luzes de minha casa
Não há mais cama alguma”

Diego Lourenço

Sobre o quê?

É com boas vindas que desejo uma leitura interessante.
Crio o blog em razão de publicar textos meus em relação a notícias ou destaques, em caráter opinativo e livre, porém prezando o respeito e apuração adequada para opinião dos fatos. De vez enquando alguma coisa sobre mim. Do tipo bem deprê. Acho que quando estiver feliz, não escreverei sobre mim. Não sou uma pessoa triste, mas há seus momentos, seus movimentos.
Sempre em busca de satisfação do leitor,

Diego Lourenço.