Lendo uma entrevista pela Folha Online, fiquei sabendo que na Alemanha, desde o final do sec 19 tinham uma polítia de preço fixo na venda de livros, o que achei muito interessante. Ainda no final do sec houve a separação da Alemanha em quatro pontos distintos, cada qual com uma forma de governo, e a política do preço fixo se disseminou. Na metade do sec 20 veio a ser restaurado esse método de venda e é uma característica atual da Alemanha.
O que me leva reciocinar sobre esse dito sistema é: o conhecimento é reservado, em específico, para quem paga por ele? Em parte. Mas então o livro de matemática é mais caro porque o autor é mais famoso do que o autor de livro de português, que por sua vez é mais barato. Um tem mais conteúdo que o outro? Um é mais inteligente, importante, relevante do que o outro?
O conhecimento é buscado, e por isso compramos livros, o dinheiro é o acesso. As editoras podem enfeitar o livro e acrescentar esse luxo ao preço do livro quando eu desejo apenas o conteúdo informativo. Ou seja, o preço fixo favoreceria a igualdede de relevância dos títulos de acordo com o que se gosta, precisa, procura, enquanto as editoras se limitam ao interesse de transos "mais bonitos". O antigo design, como a folha lançou esses dias a preço popular, com capa dura e título discreto, de modo uniforme é algo a que, pelo menos a mim, me leva a repensar nos antecedentes da cultura dos leitores, onde o conteúdo era o protagonista. O que acontece, e a Livraria a qual trabalhei e monopoliza a visão no mercado confirma, é que a responsabilidade social é parecer uma empresa que transmite cultura, "bonitinha", onde na realidade é o modo mais prático de ganhar 50% em cima de cada venda. Acho que esta livrria em questão desaprovaria a unificação do preço, claro, quanto mais caro, mais se lucra e talvez por isso não seja tão fácil implantar este sistema no Brasil, que leitura é coisa de burguês que podem pagar pelos livros, que são caros. Ja ouvi a certa Frase "A gente se conheceu no ônibus, ele me chamou muito a atenção, gostei muito dele. mas no outro dia ele entrou no ônibus com um livro embaixo do braço, que idiota...(risadas)". A cultur da leitura avançaria se não só nós, os consumidores dos livros, pudessemos ter acesso, mas àqueles que poderiam ser vendedores em potencial, investidores de pequeno porte. Poderíamos sim ter uma livraria em cada esquina como acontece nos nossos países vizinhos (quais o Brasil não se aproveita de exemplo), e a unificaçõ do preço poderia ser um atalho para transformar esse país dos ignorantes numa nova geração de pensantes e menos crianças sonhando em ser jogadores de futebol e sim escritores, pensantes e socialmente mais integrados para terem capacidade de saber o que exigir de seu país e discernir o que não pode e o que pode mudar no seu meio. E quem se não a classe popular, que não afetada pelo redor de tentar enterrar nossas cabeças num campo verdo com traves, para ir contra o governo que ruma pela ignorância de um povo. Digo por muito outros assuntos que poderiam ter repercursão por força de vontade, mas o Faustão e a nova MTV dos emos acaba por deixar-nos um pouco estagnados no sofá aos domingos, porque Deus também descansou, mas qual foi o resultado? Nós, os humanos.
quarta-feira, 7 de abril de 2010
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Sobre o quê?
É com boas vindas que desejo uma leitura interessante.
Crio o blog em razão de publicar textos meus em relação a notícias ou destaques, em caráter opinativo e livre, porém prezando o respeito e apuração adequada para opinião dos fatos. De vez enquando alguma coisa sobre mim. Do tipo bem deprê. Acho que quando estiver feliz, não escreverei sobre mim. Não sou uma pessoa triste, mas há seus momentos, seus movimentos.
Sempre em busca de satisfação do leitor,
Diego Lourenço.
Crio o blog em razão de publicar textos meus em relação a notícias ou destaques, em caráter opinativo e livre, porém prezando o respeito e apuração adequada para opinião dos fatos. De vez enquando alguma coisa sobre mim. Do tipo bem deprê. Acho que quando estiver feliz, não escreverei sobre mim. Não sou uma pessoa triste, mas há seus momentos, seus movimentos.
Sempre em busca de satisfação do leitor,
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