Não era para ser, macontece. Merda acontece toda hora.
É de se esperar que alguém que conquista poder faça o que quer. É o que a sociedade diz, não?
A questão é por que ficam todos abismados quando se noticia sobre um religioso de alta patente, católicamente falando, é acusado de abuso de menores? "Me lambe". Grosseiro, sim.
Temos para nós toda liberdade reprendida por aqueles que julgamos superiores e abordamos o termo "respeito", quando isso não passa de submissão e humilhação.
Esse abuso acontece com todos, todos os dias e em todos os lugares. Trabalho é o excelente exemplo, só não melhor do que a palavra "Brasília". O que diferencia a nossa aceitação é apenas o quão comum se é a situação. Ficamos surpresos pela novidade, mas não deveríamos ficar pelo acontecimento porque não classifica pior do que suportamos como costume. Preocupados deveríamos estar com o que fazer a respeito do que nos atinge, porque saberíamos falar sobre e que caminhos tomar.
Mas há certas peculiaridades que também pode nos caber.
Um rapaz entra numa lotação, com a mochila nas costas, não a tira (mesmo que todos saiba que é um questão ética automática tirá-la ao entrar no ônibus), e estaciona bem perto a uma moça que lê um livro, distraída do redor, a mochila fica bem próxima ao rosto da garota, e se espera a qualquer momento a colisão. Que vontade de chingar o cara, mas nada aconteceu, ele desceu da lotação e a garota nem percebeu a ridícula despreocupação do rapaz. Concluí que a sociedade se encaixa a esses que sustentam essa atitude, até o momento em que isso nos atinja diretamente. Mas remediar ou previnir? Vos digo, previnir remediando pois tudo já está corrompido.
E por outras vias já estamos aprendendo a nos estabelecer comuns a essa fotografia de que "quem não sabe que os religiosos não abusam de seus coroinhas?", afinal, não atinge a grande parte de nós. Mas a vida particular reclama e se decai. E ela é você. Era você que estava sendo fodido o tempo todo e é irrelevente ser direta ou indiretamente.
Aceite os impostos sobre a casa que é sua, o aluguel do governo nunca falha. Os pedágios nunca fecham. O ônibus nunca diminui o seu valor da passagem nem são suficiente para a demanda de pessoas, chegando sempre amassado, suado e atrasado. Quer que eu pare? Me dê uma moeda.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Preço fixo, cabeça livre
Lendo uma entrevista pela Folha Online, fiquei sabendo que na Alemanha, desde o final do sec 19 tinham uma polítia de preço fixo na venda de livros, o que achei muito interessante. Ainda no final do sec houve a separação da Alemanha em quatro pontos distintos, cada qual com uma forma de governo, e a política do preço fixo se disseminou. Na metade do sec 20 veio a ser restaurado esse método de venda e é uma característica atual da Alemanha.
O que me leva reciocinar sobre esse dito sistema é: o conhecimento é reservado, em específico, para quem paga por ele? Em parte. Mas então o livro de matemática é mais caro porque o autor é mais famoso do que o autor de livro de português, que por sua vez é mais barato. Um tem mais conteúdo que o outro? Um é mais inteligente, importante, relevante do que o outro?
O conhecimento é buscado, e por isso compramos livros, o dinheiro é o acesso. As editoras podem enfeitar o livro e acrescentar esse luxo ao preço do livro quando eu desejo apenas o conteúdo informativo. Ou seja, o preço fixo favoreceria a igualdede de relevância dos títulos de acordo com o que se gosta, precisa, procura, enquanto as editoras se limitam ao interesse de transos "mais bonitos". O antigo design, como a folha lançou esses dias a preço popular, com capa dura e título discreto, de modo uniforme é algo a que, pelo menos a mim, me leva a repensar nos antecedentes da cultura dos leitores, onde o conteúdo era o protagonista. O que acontece, e a Livraria a qual trabalhei e monopoliza a visão no mercado confirma, é que a responsabilidade social é parecer uma empresa que transmite cultura, "bonitinha", onde na realidade é o modo mais prático de ganhar 50% em cima de cada venda. Acho que esta livrria em questão desaprovaria a unificação do preço, claro, quanto mais caro, mais se lucra e talvez por isso não seja tão fácil implantar este sistema no Brasil, que leitura é coisa de burguês que podem pagar pelos livros, que são caros. Ja ouvi a certa Frase "A gente se conheceu no ônibus, ele me chamou muito a atenção, gostei muito dele. mas no outro dia ele entrou no ônibus com um livro embaixo do braço, que idiota...(risadas)". A cultur da leitura avançaria se não só nós, os consumidores dos livros, pudessemos ter acesso, mas àqueles que poderiam ser vendedores em potencial, investidores de pequeno porte. Poderíamos sim ter uma livraria em cada esquina como acontece nos nossos países vizinhos (quais o Brasil não se aproveita de exemplo), e a unificaçõ do preço poderia ser um atalho para transformar esse país dos ignorantes numa nova geração de pensantes e menos crianças sonhando em ser jogadores de futebol e sim escritores, pensantes e socialmente mais integrados para terem capacidade de saber o que exigir de seu país e discernir o que não pode e o que pode mudar no seu meio. E quem se não a classe popular, que não afetada pelo redor de tentar enterrar nossas cabeças num campo verdo com traves, para ir contra o governo que ruma pela ignorância de um povo. Digo por muito outros assuntos que poderiam ter repercursão por força de vontade, mas o Faustão e a nova MTV dos emos acaba por deixar-nos um pouco estagnados no sofá aos domingos, porque Deus também descansou, mas qual foi o resultado? Nós, os humanos.
O que me leva reciocinar sobre esse dito sistema é: o conhecimento é reservado, em específico, para quem paga por ele? Em parte. Mas então o livro de matemática é mais caro porque o autor é mais famoso do que o autor de livro de português, que por sua vez é mais barato. Um tem mais conteúdo que o outro? Um é mais inteligente, importante, relevante do que o outro?
O conhecimento é buscado, e por isso compramos livros, o dinheiro é o acesso. As editoras podem enfeitar o livro e acrescentar esse luxo ao preço do livro quando eu desejo apenas o conteúdo informativo. Ou seja, o preço fixo favoreceria a igualdede de relevância dos títulos de acordo com o que se gosta, precisa, procura, enquanto as editoras se limitam ao interesse de transos "mais bonitos". O antigo design, como a folha lançou esses dias a preço popular, com capa dura e título discreto, de modo uniforme é algo a que, pelo menos a mim, me leva a repensar nos antecedentes da cultura dos leitores, onde o conteúdo era o protagonista. O que acontece, e a Livraria a qual trabalhei e monopoliza a visão no mercado confirma, é que a responsabilidade social é parecer uma empresa que transmite cultura, "bonitinha", onde na realidade é o modo mais prático de ganhar 50% em cima de cada venda. Acho que esta livrria em questão desaprovaria a unificação do preço, claro, quanto mais caro, mais se lucra e talvez por isso não seja tão fácil implantar este sistema no Brasil, que leitura é coisa de burguês que podem pagar pelos livros, que são caros. Ja ouvi a certa Frase "A gente se conheceu no ônibus, ele me chamou muito a atenção, gostei muito dele. mas no outro dia ele entrou no ônibus com um livro embaixo do braço, que idiota...(risadas)". A cultur da leitura avançaria se não só nós, os consumidores dos livros, pudessemos ter acesso, mas àqueles que poderiam ser vendedores em potencial, investidores de pequeno porte. Poderíamos sim ter uma livraria em cada esquina como acontece nos nossos países vizinhos (quais o Brasil não se aproveita de exemplo), e a unificaçõ do preço poderia ser um atalho para transformar esse país dos ignorantes numa nova geração de pensantes e menos crianças sonhando em ser jogadores de futebol e sim escritores, pensantes e socialmente mais integrados para terem capacidade de saber o que exigir de seu país e discernir o que não pode e o que pode mudar no seu meio. E quem se não a classe popular, que não afetada pelo redor de tentar enterrar nossas cabeças num campo verdo com traves, para ir contra o governo que ruma pela ignorância de um povo. Digo por muito outros assuntos que poderiam ter repercursão por força de vontade, mas o Faustão e a nova MTV dos emos acaba por deixar-nos um pouco estagnados no sofá aos domingos, porque Deus também descansou, mas qual foi o resultado? Nós, os humanos.
Se o dourado não ganhasse...
Alguém aí votou para Dourado ganhar a competição do BBB10. Bem, a Deborah Secco votou só 3.000 vezes. Depois eu volto, vou ler um livro. Ou quem sabe posso sair ligando pro governo e prefeitura para reclamar da situação da fome, saúde, cultura e demais para ver se alguma coisa muda, afinal eu tenho tempo.
Pulseira do Sexo? Chega de filme pornô!
Agora querem tomar a medida de remover as pulseiras como prevenção de violência, mas isso se torna apenas focalização no problema mais simples e desmascarado. Que as pulseiras podem ter incentivado a violência, pode, mas assim como poderia ter acontecido com uma saia curta ou outro modo de chamar a atenção de garotos. Culpa-se as pulseiras pelo crime, porém temos que prestar mais atenção nos agressores aos agredidos, pois eles são o verdadeiro problema. Teima de pai ao ver uma novidade jovial a exigência da não utilização. Cada qual sabe o que coloca no pulso e as consequencias. Se não desse modo, será de outro, pois o desenvolvimento da sociedade, dessa tribo, pede e "permite" que as garotas usem as tais pulseiras pela realidade atual, o mau uso pode sim ser criticado, mas em uma visão moralista.
Assinar:
Postagens (Atom)
Sobre o quê?
É com boas vindas que desejo uma leitura interessante.
Crio o blog em razão de publicar textos meus em relação a notícias ou destaques, em caráter opinativo e livre, porém prezando o respeito e apuração adequada para opinião dos fatos. De vez enquando alguma coisa sobre mim. Do tipo bem deprê. Acho que quando estiver feliz, não escreverei sobre mim. Não sou uma pessoa triste, mas há seus momentos, seus movimentos.
Sempre em busca de satisfação do leitor,
Diego Lourenço.
Crio o blog em razão de publicar textos meus em relação a notícias ou destaques, em caráter opinativo e livre, porém prezando o respeito e apuração adequada para opinião dos fatos. De vez enquando alguma coisa sobre mim. Do tipo bem deprê. Acho que quando estiver feliz, não escreverei sobre mim. Não sou uma pessoa triste, mas há seus momentos, seus movimentos.
Sempre em busca de satisfação do leitor,
Diego Lourenço.